Globalização e Relatividade Cultural
A cultura para mim é, toda a civilização humana. Embora o homem faça parte da natureza, distingue-se pelo facto de ter a capacidade mental de a alterar, transformando-a, para daí tirar proveito em seu favor.
Cultura é tudo o que herdamos dos nossos antepassados, é todo o peso de uma tradição, do homem que existiu e existe vivendo em grupo, em família, em tribos, em aldeias, em cidades, e em qualquer nação e civilização no mundo.
A aprendizagem da cultura inicia-se desde o nascimento e adquire-se através de um processo de imitação a partir dos comportamentos dos outros, como seja a forma de comunicar, ou da alimentação, visto que todos os homens, em qualquer sociedade, têm a sua própria cultura. Assim, cada cultura tem as suas próprias características e está presente em todos os aspectos da vida humana, ou seja, está presente em todos os momentos da nossa vida.
O nosso país é projectado além fronteiras através de manifestações culturais como, por exemplo, o fado, a gastronomia: como por exemplo o bacalhau, sardinhas, tripas à moda do Porto.
A nossa gastronomia pode ser acompanhada por um bom vinho, uma vez que o nosso país é produtor de excelentes vinhos. No entanto, no nosso país, o que tem maior impacto é o famoso e conhecido mundialmente vinho do Porto, cultivado no Alto Douro em solo que o próprio homem criou, esmagando os xistos e transportando a terra às costas, pois a cultura é condicionada pelo relevo, pela natureza do solo, pelas características climáticas e por factores humanos, (económicos e sociais).
Tal como em Portugal existe o vinho do Porto, em França existe o vinho rosé que é extremamente importante para a economia e cultura daquele país.
Os aspectos salientados anteriormente retratam a identidade de um povo e o que cada ser humano é na realidade. É por esse motivo que se deve preservar a cultura.
Efectivamente, um homem que não regista a sua cultura vai perdendo-a ao longo dos tempos.
Uma cultura quente é a do povo Brasileiro, uma vez que desde criança é ensinado a ser alegre e a viver com os outros como sendo da sua família, no entanto o Europeu é o oposto, uma vez que são ensinados a ser mais individualistas, invejando o seu semelhante.
Apesar de respeitar, procuro contrariar essa cultura, e uma das melhores formas é estudando, pois as pessoas com mais estudos fazem alguma diferença do resto da população. Na realidade, são ensinados a respeitar os outros, aspecto salientado pela Declaração Universal dos Direitos do Homem.
No entanto, não é preciso saber ler e escrever para saber respeitar os outros. A educação e respeito pelos outros nem sempre são sinónimos de conhecimento académico.
Só respeitando os outros podemos aceitar as novas culturas, como a cultura da moda — andarem com as calças rotas, cabelo comprido, o uso do brinco, pouca roupa, barba por fazer, calçado roto ou bastante largo, e até pessoas que sejam gay.
No entanto, se nós Europeus fossemos inseridos numa população tribal, também iríamos achar estranho os seus padrões culturais, por isso devemos aprender a viver com as diversas culturas, que passam de geração em geração e aceitá-las, porque identificam a ramificação de outras gerações, mas desde que essa cultura respeite os Direitos Humanos de cada indivíduo.
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