domingo, 27 de março de 2011

CP-NG5-DR4

Escolhas Morais Comunitárias



Em território Português, como em vários países da União Europeia, a reestruturação industrial de empresas multinacionais tem provocado despedimentos de milhares de trabalhadores, junto com a deslocalização, o que está a agravar o desemprego para níveis alarmantes.
A multinacional americana Delphi tem vindo a encerrar fábricas, quando apresentam ganhos elevados de muitos milhões de euros.
Esta empresa que produz componentes para automóveis, recebeu vários apoios da União Europeia, para se implementar na Europa criando postos de trabalho e desenvolvimento gerando riqueza.
Estas empresas, após terem tido benefícios e apoios nacionais e comunitários, decidem deslocalizar-se tendo apenas como objectivo a busca do máximo lucro, por vezes não cumprindo sequer com os acordos assumidos, provocando gravíssimas situações sociais e económicas nas localidades que abandonam e perante esta ameaça obrigam os trabalhadores a aceitar o congelamento de salários.
Muitas destas pessoas ao ficarem desempregadas não têm aptidões e competências que são solicitadas no mercado de trabalho, seguindo-se em desemprego repetitivo, resultante da não adaptação a sucessivos postos de trabalho, que por vezes resulta num percurso longa duração prolongado por mais de um ano, sendo necessário preparar as pessoas para a mudança e a actualização das competências adquiridas, preparando-as para as evoluções futuras.
Estas empresas deslocam-se principalmente para a Ásia, países do Leste, como a Tunísia, Hungria entre outros onde as pessoas têm mais conhecimento, das novas tecnologias da informação e das comunicações (tic) e à internacionalização da mão-de-obra mais barata com grande nível de qualificação da população, obtendo num relativo curto espaço de tempo elevados volumes de lucros, com redução de impostos para multinacionais.
Perante este flagelo o estado devia tomar medidas, quando negoceia os contratos de instalação dessas empresas, se estabeleçam desde logo meios que protejam o emprego e em último caso façam pagar às multinacionais os encargos da segurança social inerentes ao desemprego que venham a criar com eventuais deslocalizações.
   

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